Importante: leia antes de votar.
O que é política?
1. Arte ou ciência de governar.
2. Arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados; ciência política.[1]
Entender o conceito de política permite que você identifique as estruturas de poder e saiba onde sua voz pode ter impacto.
Deve um cristão participar da política?
1. Todo homem tem o direito de tomar posse no governo de seu país, diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos.
2. Todo homem tem igual direito de acesso ao serviço público de seu país.
3. A vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta vontade será expressa em eleições periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou processo equivalente que assegure a liberdade do voto.
Ademais, o artigo 25 do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, de 1966 — ratificado pelo Brasil pelo Decreto-Legislativo nº 226/91 e promulgado pelo Decreto nº 592/92 — estabelece:
Todo cidadão terá o direito e a possibilidade, sem qualquer das formas de discriminação mencionadas no artigo 2.º e sem restrições infundadas:
(a) de participar da condução dos assuntos públicos, diretamente ou por meio de representantes livremente escolhidos;
(b) de votar e de ser eleito em eleições periódicas, autênticas, realizadas por sufrágio universal e igualitário e por voto secreto, que garantam a manifestação da vontade dos eleitores;
(c) de ter acesso, em condições gerais de igualdade, às funções públicas de seu país.
Os cristãos têm parte entre todo homem? O cristão é povo? Cidadão?
Se a resposta a essas perguntas for positiva, o cristão pode representar e ser representado. Isso é exercer cidadania.
Reconhecer seus direitos fortalece sua confiança e incentiva uma participação ativa e informada.
Cristãos Polarizados
O cenário atual é de cristãos polarizados. Muitos esquecem que Deus está no controle e começam a se morder e devorar mutuamente. A nova pergunta é: “Como serão os cristãos, (ou os que se dizem ser) depois dos resultados do pleito?”
Elegemos representantes que administram a República Federativa do Brasil. A Administração pública no Brasil se dá por duas formas, Direta e Indireta. Na Administração Direta, o Estado exerce suas funções através dos três poderes:
- Executivo: responsável por administrar o bem público;
- Legislativo: cria as leis;
- Judiciário: julga, assegurando o cumprimento das leis.
Na Administração Indireta, o Estado transfere a execução de suas atividades a outras pessoas jurídicas ligadas a ele, como autarquias, fundações, empresas públicas e outras entidades de direito privado.[3]
Ao identificar fontes de polarização, você consegue promover diálogo saudável e edificante.
Autonomia
Projetos pessoais são desenvolvidos e concretizados individualmente, independente de qual representante esteja no poder. Eu mesmo transformei planos em ação, antes e durante a pandemia.
Quem espera tudo do governo, não tem vida própria e logo estará devorando seus compatriotas, assim como quem espera tudo de sua igreja, logo se decepcionará. Os meus planos são meus, não são do pastor, nem da igreja, nem da empresa da qual sou funcionário.
Votei, risquei da colinha os que não foram eleitos, e mantive os demais, para observar, durante os quatro anos por vir, se agirão conforme as pautas apresentadas. Sou o eleitor, a responsabilidade é minha e não dos anjos celestes.
Aprender a cultivar autonomia fortalece sua capacidade de liderar e tomar decisões sólidas em qualquer circunstância.
Voto inteligente
Não sabemos o que o futuro nos reserva, mas temos controle sobre nosso presente. Devemos escolher representantes que temam a Deus e amem o próximo.
Se o Brasil tornar-se Egito, deverá reconhecer que Deus está com José, o patriarca governador. Se a vida espiritual e intelectual de José se amoldasse ao padrão do Egito, ele seria igual a todos e morreriam de fome. O patriarca José, filho de Jacó, é exemplo de homem de Deus, que por sua fidelidade, habilidade e persistência alcançou grande posto.
Se o Brasil tornar-se Babilônia, todas as autoridades constituídas deverão reconhecer que aqui está o Deus de Daniel, o profeta estadista. Daniel não praguejava as autoridades, mas prestava contas de suas atividades, enquanto Deus o protegia das acusações infundadas.
Ao votar conscientemente, você contribui para políticas públicas alinhadas ao bem comum e fortalece valores éticos na sociedade.
Quem é inteligente não se vende!
Ao escolher seu candidato, pesquise seu histórico, observe onde esteve, que leis criou e aprovou.
Após a escolha do candidato, procure os da mesma coligação, para o progresso do nosso país, para evitar grandes divergências e estagnação dos bons projetos.
Não vote baseado em interesses pessoais. Uma cesta básica não alimenta durante quatro anos. A troca de hoje é o choro de amanhã.
Vote pelo bem da nação. Você, cristão inteligente: ore pela sua nação e exerça seu direito de cidadão. Essas práticas aumentam a eficácia do seu voto e reduzem o risco de escolhas prejudiciais.
Que o Brasil seja abençoado, em Nome de Jesus!
Referências:
- [1] Oxford Languages, pesquisa Google.
-
[2] GEN Jurídico. Direitos humanos e direitos políticos. José Jairo Gomes, 10/03/2020.
http://genjuridico.com.br/2020/03/10/direitos-humanos-direitos-politicos/ Acesso em 19/08/2022. -
[3] Administradores. Administração Pública no Brasil. Caroline Prósper Arce, 22 set 2016.
https://administradores.com.br/artigos/administracao-publica-no-brasil Acesso em 19/08/2022.