Pular para o conteúdo principal

“The King, The Power, The Best” e a Bíblia: A Poderosa Mensagem de Miguel

 


Recentemente, o pequeno pregador Miguel Oliveira viralizou ao expressar, com a pureza e a espontaneidade características da infância, a frase: “The King, the Power, the Best”. 

O que muitos não perceberam, é que suas palavras apresentam verdades bíblicas fundamentais que sustentam a fé cristã há séculos.

A afirmação de Miguel nos convida a uma reflexão sobre a essência de quem é o centro da nossa fé: Jesus Cristo. Agradecemos a este jovem pregador por nos lembrar, de maneira tão concisa e direta, dos pilares cruciais do Evangelho. 

Neste artigo, exploraremos como “The King” aponta para a realeza suprema de Jesus, como “The Power” revela Sua onipotência divina e como “The Best” nos apresenta o amigo mais leal e valioso que podemos ter. 

Redescubra, através da perspectiva singela de uma criança, a magnitude de Jesus Cristo em nossas vidas.

“The King”: Desvendando a Realeza de Jesus Cristo na Bíblia

King Jesus

Quando o pequeno Miguel pronuncia com convicção “The King”, sua mente infantil talvez não alcance toda a extensão da majestade que essa palavra carrega no contexto bíblico. No entanto, sua intuição aponta para uma verdade central: Jesus Cristo é o governante supremo, o soberano sobre toda a criação. 

A Bíblia Sagrada, de Gênesis a Apocalipse, revela títulos e descrições que confirmam a realeza de Jesus, elevando-o muito além de qualquer monarca terreno.

Ao nos referirmos a Jesus como “The King”, somos imediatamente remetidos a diversas passagens que o exaltam como o Grande Rei

O Salmo 48.1 declara com reverência: “Grande é o SENHOR, e digno de todo louvor na cidade do nosso Deus.” Este versículo se refere ao Senhor Jesus Cristo, ecoando a grandiosidade e a soberania inerentes à Sua eterna natureza divina.

Mais especificamente, o Novo Testamento o proclama inequivocamente como o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores (Apocalipse 19.16).

Este título não é meramente honorífico; ele declara a autoridade absoluta de Jesus sobre todos os poderes e domínios, sejam eles terrenos ou espirituais.

Nenhum governante humano se compara a Sua majestade e ao Seu reino eterno. Sua realeza não se limita a um território geográfico, mas abrange todo o universo, visível e invisível.

A natureza da realeza de Jesus transcende a compreensão humana de poder político. Seu reino não é estabelecido por meio de exércitos ou conquistas militares, mas sim pelo amor sacrificial, pela justiça e pela verdade. 

Em sua manifestação humana, Jesus veio não para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos (Marcos 10.45). Seu trono foi a cruz. Sua coroa, de espinhos, sofrimento redentor que inaugurou o reino da graça e salvação. Jesus é nosso Rei!

Dicas para amadurecer a expressão:

Para aprofundar nossa compreensão e expressão da realeza de Jesus, podemos enriquecer a simples declaração de Miguel. Onde é dito: “The King”, podemos começar a internalizar e utilizar expressões como “The King Jesus”

Adicionar Seu nome pessoal a Sua realeza torna a conexão mais íntima e pessoal. Reconhecê-lo não como um rei distante, mas como o Messias, Deus que se fez homem.

Podemos também abraçar a poderosa afirmação bíblica: “Jesus, King of kings”. Ao proferir essas palavras, reconhecemos Sua supremacia sobre todas as formas de autoridade e poder existentes. É uma declaração de fé na Sua soberania universal.

Meditar em versículos que explicitamente declaram a realeza de Cristo pode fortalecer nossa compreensão:

  • Mateus 2.2: “Onde está o recém-nascido rei dos judeus? Vimos a sua estrela no oriente e viemos adorá-lo.” (O reconhecimento de Sua realeza desde o nascimento).

  • João 18.37: “Então, você é rei!”, disse Pilatos. Jesus respondeu: “Tu dizes que sou rei. De fato, por esta razão nasci e para isto vim ao mundo: para testemunhar da verdade. Todos os que são da verdade me ouvem.'” (A afirmação de Sua realeza com um propósito divino).

Ao compreendermos a profundidade do título “The King” aplicado a Jesus, somos chamados a render a Ele nossa lealdade, nossa adoração e nossas vidas. 

Jesus Cristo é o Rei eterno que governa com justiça, amor e infinita graça. A simples, porém poderosa declaração de Miguel nos convida a contemplar a majestade daquele que é o Rei dos reis e Senhor dos senhores.

“The Power”: A Onipotência de Jesus Revelada nas Escrituras

Jesus Power

Na sequência da sua espontânea declaração, o pequeno Miguel proclama “The Power”, uma palavra carregada de significado e imensidão quando aplicada a Jesus Cristo. 

O poder de Jesus, conforme revelado nas Escrituras, é absoluto, ilimitado, acima de toda a criação. A Bíblia é categórica ao afirmar que todo o poder pertence a Ele.

Essa verdade fundamental é claramente expressa em Mateus 28.18, onde o próprio Jesus ressurreto declara: “Todo o poder me foi dado no céu e na terra (ARC 2009).

Esta afirmação, proferida após Sua vitória sobre a morte, sela Sua autoridade universal. Não há esfera da existência que escape ao Seu domínio. Seja nos reinos celestiais, seja no plano terrestre, toda a autoridade, toda a capacidade e toda a força residem em Jesus Cristo.

A extensão desse poder é ainda mais detalhada em Colossenses 1.16-17: 

Pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste.

Este trecho revela que Jesus não é somente um detentor de poder, mas a própria fonte de todo o poder. Ele é o Criador e o sustentador do universo, aquele por meio de quem e para quem todas as coisas foram feitas e continuam a existir.

Ao longo dos Evangelhos, testemunhamos o poder de Jesus em ação de maneiras extraordinárias. 

Seus milagres são demonstrações palpáveis de Sua autoridade sobre a natureza, sobre a doença e até mesmo sobre a morte. 

Ele acalmou tempestades com uma palavra (Marcos 4.39), curou enfermos com um toque ou um simples comando (Lucas 5.13, João 9.6-7), expulsou demônios (Marcos 1.27) e ressuscitou mortos (João 11.43-44). 

Esses eventos não eram meros truques ou ilusões, mas manifestações do poder divino inerente a Ele.

A própria ressurreição de Jesus dentre os mortos é a prova máxima do Seu poder sobre a morte e o pecado (1 Coríntios 15.54-57). Ao vencer a morte, Ele demonstrou que nenhum poder terreno ou espiritual poderia detê-Lo. 

Sua ressurreição é a base da nossa esperança e a garantia da nossa própria vitória sobre a morte através da fé em seu Nome.

A consciência de que todo o poder pertence a Jesus Cristo tem um impacto profundo na vida do crente. Ela nos oferece segurança em meio às incertezas do mundo, sabendo que estamos sob o domínio de um Soberano onipotente que nos ama. 

Confiança é acrescentada para enfrentar desafios, ao sabermos que temos um aliado com poder ilimitado ao nosso lado. 

Somos lembrados que não há problema tão grande, nem obstáculo tão intransponível que esteja além da capacidade de Jesus resolver.

Portanto, ao ecoarmos a simples declaração de Miguel, “The Power”, que possamos fazê-lo com a plena compreensão da magnitude do poder que reside em Jesus Cristo. 

“The Best”: Descobrindo em Jesus o Amigo Perfeito Segundo a Bíblia

Jesus the Best

Encerrando sua tríade poderosa, o pequeno Miguel declara “The Best”, uma afirmação que ressoa profundamente com a experiência de inúmeros seguidores de Jesus Cristo ao longo da história. 

Embora a palavra “amigo” possa não estar explicitamente ligada à frase de Miguel, a interpretação bíblica de Jesus como o amigo verdadeiro e valioso se encaixa perfeitamente na ideia de “o melhor” em termos de relacionamento e companhia.

A Bíblia Sagrada nos apresenta Jesus não apenas como Rei e Senhor, mas também como um companheiro leal, amigo incomparável. Em João 15.13, Ele mesmo declara: 

“Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos.”

Este versículo revela a profundidade do Seu amor e o grande sacrifício que Ele fez por nós, características essenciais de uma verdadeira amizade. Sua disposição de dar a vida por nós demonstra um nível de amor e lealdade que transcende qualquer relacionamento humano.

O livro de Provérbios também oferece visões sobre a natureza da amizade, e podemos aplicar esses princípios à nossa relação com Jesus. Provérbios 18.24 nos diz: 

“Quem tem muitos amigos pode chegar à ruína, mas existe amigo mais apegado que um irmão.”

Jesus se apresenta como esse amigo mais chegado, alguém que está sempre ao nosso lado, em todos os momentos, superando até mesmo os laços familiares em termos de proximidade e constância.

Para o filho pródigo que retorna à casa do Pai, Jesus é the best robe (o melhor manto), onde as vestes representam a justiça de Deus. Jesus é justiça nossa (Lucas 15.22 — Amplified Bible [AMP]). Ele é a provisão suprema, que aceitáveis nos torna diante de Deus, nos restaurando completamente.

As qualidades de Jesus como amigo são inúmeras e incomparáveis:

  • Lealdade: Ele nunca nos abandona, mesmo em nossos momentos mais difíceis. Sua promessa é de estar conosco todos os dias, até o fim dos tempos (Mateus 28.20).

  • Amor Incondicional: Seu amor por nós, não dependeu de nossos méritos ou falhas. Ele nos amou e nos reconciliou (Romanos 5.8).

  • Perdão: Ele está sempre pronto a nos perdoar quando falhamos e nos arrependemos (1 João 1.9). Sua graça nos oferece um novo começo.

  • Presença Constante: Ele está sempre acessível através da oração e da comunhão com Sua Palavra (Mateus 18.20). Não importa onde estejamos ou o que estejamos enfrentando, Ele está presente para nos ouvir e nos guiar.

Desenvolver um relacionamento pessoal com Jesus como o melhor amigo é fundamental para a jornada cristã. 

Isso envolve dedicar tempo para conhecê-Lo através da leitura da Bíblia, conversar com Ele em oração, buscar Sua orientação em todas as decisões e confiar em Seu amor e cuidado. 

Assim como cultivamos amizades humanas, nosso relacionamento com Jesus floresce através da comunicação e da confiança mútua.

Ao reconhecermos Jesus como “The Best”, nosso melhor amigo, somos convidados a depositar Nele toda a nossa confiança e a encontrar Nele o apoio e o amor que verdadeiramente satisfazem. 

Sua amizade não é efêmera; é eterna e inabalável. Que a simples, mas profunda, declaração de Miguel nos inspire a valorizar e aprofundar nosso relacionamento com aquele que é, o nosso melhor amigo: Jesus Cristo.

Conclusão

A beleza da mensagem de Miguel reside em sua simplicidade, capaz de tocar corações de todas as idades e níveis de compreensão. 

Através de sua pureza infantil, somos lembrados da centralidade de Jesus Cristo em nossas vidas. 

Vimos como “The King” aponta para Sua soberania e majestade incomparáveis, o Rei dos reis que governa com justiça e amor eterno. 

Exploramos como “The Power” revela Sua onipotência divina, o Criador e sustentador de todas as coisas, em quem reside toda a autoridade nos céus e na terra. 

E, finalmente, descobrimos em “The Best” a personificação do melhor amigo, alguém que deu a própria vida por nós e nos acompanha em cada passo da jornada.

Se esta reflexão ressoou em seu coração, compartilhe este artigo com seus amigos e familiares. Que mais pessoas possam ser tocadas pela simples e poderosa verdade expressa por este jovem pregador.

Que a singela sabedoria de uma criança nos inspire a buscar um relacionamento mais profundo e significativo com Jesus Cristo, o Rei eterno, o Todo-Poderoso e o Amigo verdadeiro.

Deus te abençoe, em Nome de Jesus Cristo!

Referência

Bible Gateway. https://www.biblegateway.com/ Texto utilizado: Nova Versão Internacional (NVI-PT), exceto quando há outra indicação entre parêntesis. Acesso: 21/05/2025.

Imagens

Raios no tópico Power: Enrique por Pixabay 
Bíblia no tópico Best: Joshua Lindsey por Pixabay

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A Doutrina Unicista e a Salvação

Introdução A importância do sangue de Jesus como único meio de salvação é um tema central nas Escrituras. Devemos crer que a redenção e remissão dos pecados são alcançadas através do sangue de Jesus. Em Efésios 1.7, é afirmado que em Jesus temos a redenção pelo seu sangue, demonstrando a importância desse sacrifício para a reconciliação com Deus. Quem é o salvador das nossas almas, conforme ensina a doutrina unicista? Antes de desenvolver o comentário, analisemos a letra da canção do Conjunto Voz da Verdade, que prega sobre a unicidade de Deus.  Música: Sangue Salvador Compositor: Carlos A. Moysés Muitos homens morreram por uma causa Mas não puderam salvar minha alma Muitos homens verteram sangue Mas tudo terminou logo num instante Mas com Jesus é diferente Seu sangue continua quente Quente para salvar E amar, e amar e perdoar Agora sou feliz pois encontrei o meu Senhor Que fez os céus e a terra e todo este esplendor Agora sou feliz pois tenho em quem me apegar O sangue de Jesus es...

É a doutrina unicista uma heresia? Resposta ao Manifesto da CGADB

 A discussão sobre Deus, como apresentado pela Bíblia Sagrada, continua. A trindade ou a unicidade? A CGADB divulgou um Manifesto contra o Unicismo, e enviei-lhes uma carta aberta, questionando seu posicionamento. Depois da Reforma Protestante, como está o Sola Scriptura? e Solus Christus? A Reforma tem cinco pilares, os cinco “solas” (somente): Sola Scriptura (Somente a Bíblia e toda a Bíblia); Solus Christus (Somente Cristo); Sola Gratia (Somente a Graça); Sola Fide (Somente a Fé); Soli Deo Gloria (Somente a Deus Glória). E o lema da Reforma é “Ecclesia Reformata et Semper Reformanda Est”, ou seja, “Igreja reformada, sempre se reformando”(CRUCAMPUS).  A discussão não fecha, mas, e se nós pararmos para observar "por fora", como ouvintes, com a Bíblia Sagrada em mãos, comparando cada texto dentro de seu contexto, como os cristãos de Bereia, para ver se as coisas são mesmo assim (Atos 17.11)? É a doutrina unicista uma heresia? Continue lendo, para compreender. Segue o cont...

Você é a Sagrada Habitação de Deus? Aprenda a Purificar-se Física e Espiritualmente

  Imagem da pomba ao fundo by Miriam por Pixabay Comentários no livro de Rebecca Brown — Prepare-se para a guerra — Capítulo 9: Demônios em Cristãos. Amados, visto que temos essas promessas, purifiquemo-nos de tudo o que contamina o corpo e o espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus (2 Coríntios 7). Introdução O assunto da presença de demônios em cristãos é controverso e polêmico. Muitos não acreditam ser isso possível, mas além de ser algo mais comum, deve ser tratado com cautela.  Inicialmente, Rebecca acreditava que cristãos não podiam ter demônios, até ser chamada por Deus para o ministério, onde buscou esclarecimento nas Escrituras e oração. Todas as nossas dúvidas devem ser levadas a Deus em oração, e o nosso Senhor nos dará o discernimento. 1. Ausência de declarações claras nas Escrituras Rebecca gostaria que o Senhor tivesse feito uma declaração clara nas Escrituras sobre esse tema tão delicado. Mas a Bíblia não afirma explicitamente se cristãos podem ou n...